A tua cintura
A silhueta perfeita da tua cintura
Que a brisa toca mas não fere.
A sua suavidade geométrica, obra de arte,
Como as curvas dançantes de uma flor.
O telemóvel é a tecla da ansiedade
Que vejo, vejo nos teus olhos
O dente-de-leão soprado pelo vento.
A tranquilidade irresponsável do tempo
Grava com o martelo e o cinzel os teus seios na pedra.
De cor pálida e desnudada,
Os rios fluem na tua pele e encontram
O vulto de uma proximidade ardente.
O retoque inquietante da tua perfeição
Alinhada com as tuas estreitas ruas
E os teus olhos, que protegem a mais pura essência,
São uma imensidão sem fim.
Desejo viver contigo essa tua imensidão!
Nas tuas curvas e no teu olhar,
Forma-se um mar de ondas que quero navegar.
Ensina-me a ser melhor capitão!