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És_criativo(a): atividade de escrita

Partilha de textos

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Daniel e o empréstimo

18.03.20

Naquela manhã de outono, Daniel acordou mais cedo do que o habitual. Estava ansioso, pois à tarde sairiam os resultados do acesso ao ensino superior. Se por um lado desejava entrar, por outro tinha um certo receio, uma vez que os seus pais não tinham possibilidades económicas para pagar as despesas inerentes a essa nova etapa.

Passado algum tempo, recebeu uma mensagem da sua amiga Maria que dizia: ”Parabéns, boa sorte para o curso de psicologia”.Daniel ficou feliz, mas um pouco nervoso.

Apesar de ter dormido mal durante a noite, antes do banco abrir, já estava à porta, pois tinha decidido, juntamente com os pais, que iria pedir um empréstimo. Dialogaram com o bancário e combinaram que os seus terrenos, que eram o único bem de valor que possuíam, serviriam de hipoteca, caso não conseguissem pagar o empréstimo em cinco anos. Antes de sair do banco, o bancário disse-lhes: “Esta é uma boa altura para fazer um empréstimo, pois a taxa de juros está baixa”.

Tudo correu bem durante os três primeiros anos, mas no início do quarto ano, Daniel começou a aperceber-se que não iria conseguir pagar os juros, pois as despesas aumentaram significativamente.

Felizmente, quando menos esperava, a mãe deu-lhe uma boa notícia. Tinham recebido uma excelente proposta de um empresário que pretendia construir um parque de diversões nos seus terrenos.

O negócio foi concretizado com sucesso, recebendo a família de Daniel uma grande quantia de dinheiro. Mas Daniel não se deixou iludir pela riqueza. Continuou a estudar muito e acabou o curso com uma excelente média tornando-se um psicólogo reconhecido a nível internacional.

José Azevedo e Inês.png

 

O objetivo

11.03.20

Certo dia, a Ana decidiu abrir uma conta na Caixa Agrícola com o objetivo de futuramente comprar um carro. Ela começou por depositar 200 euros e o banco informou-a de que haveria uma taxa anual de 0,05%.

A Ana refletiu e verificou que, nem mesmo com muitos anos, conseguiria comprar o automóvel. Então, o empregado bancário sugeriu que pedisse um empréstimo, tendo sido informada que pagaria uma taxa de 14% com um prazo de cinco anos. A Ana disse que ia pensar e agradeceu a informação.

Passados dois dias, ela voltou decidida a pedir o empréstimo, o que foi concretizado com muita satisfação do empregado bancário e a Ana comprou, então, o seu automóvel.

Após quatro anos, ainda havia uma parcela por pagar, mas a Ana descuidou-se, não pagou a prestação e o banco cobrou-lhe mais juros, 4%. A Ana ficou muito triste pois achava que a deveriam ter avisado…

A partir daí, a Ana passou a pagar a prestação sem esquecimentos. Na verdade, só lhe faltava mais um ano e rapidamente teria o empréstimo pago.

Rita e José Francisco.png

 

A compra do telemóvel

09.03.20

Quando o pai João chegou a casa, acabado de vir do trabalho, a sua família chamou-o para ir jantar e para falarem sobre um assunto importante.

A Mariana, saindo do seu quarto a correr, dirigiu-se à mesa, e disse ao pai:

-Paizinho?...

-Ih!... o que é desta vez?- Petguntou o pai, sabendo que já vinha ali um pedido.

-Hoje à tarde, estávamos no recreio e vi que todos os meus amigos tinham um telemóvel. Eles perguntaram-me se eu não tinha um... Eu respondi que não, então eles pediram-me para comprar um, também, se pudesse.

-Mas nós precisamos de um novo móvel! Não vai ser possível –disse a mãe.

-Poderíamos pedir dinheiro banco e eu, para podermos pagar, faria alguns trabalhos – insistiu a Mariana.

- Não vamos ao banco. Eu vou adiantar-te o dinheiro, mas tu vais ter de poupar da tua mesada, para mo devolveres. E sem juros! – propôs o pai a Mariana.

A Mariana aceitou e comprometeu-se a devolver o dinheiro ao pai até ao final do ano. Assim, fez um orçamento a prever quanto deveria poupar todos os meses e verificou que tinha de ter muita sorte pelo Natal…

No primeiro mês, a Mariana conseguiu juntar o dinheiro previsto, mas no mês seguinte, não…

Passaram-se os meses e, depois do Natal, ao contar o dinheiro juntado, Mariana reparou que lhe faltavam dois euros. Com tristeza, Mariana foi dormir. Durante a noite, a mãe foi ver quanto dinheiro a filha tinha juntado e, como reparou que lhe faltavam dois euros, adicionou uma moeda de dois euros ao dinheiro da filha. Quando a Mariana acordou a mãe disse-lhe:

-É preciso contares o dinheiro juntado.

A filha contou outra vez e, surpreendida, reparou que tinha a soma certa. Ter-se-ia engando a contar? Teria sido a mãe? Ficou na dúvida e devolveu o dinheiro ao pai, tal como tinha sido combinado.

A mãe e o pai felicitaram a filha por ela ter sido capaz de poupar e devolver o dinheiro gasto no telemóvel.

Rafael e Sara.png

 

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