Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És_criativo(a): atividade de escrita

Partilha de textos

És_criativo(a): atividade de escrita

Partilha de textos

A folha reciclada

17.11.19

Certo dia, o Álvaro deitou uma folha inútil ao lixo. Depois de ter sido colocada no lixo, essa mesma folha foi reciclada e, pronta a ser reutilizada, foi parar a uma resma de papel.

Mais tarde, chegou à Tipografia Minerva. Ela era apenas mais uma folha branca no meio de tantas folhas e isso fê-la sentir tristonha e inútil. O seu sonho, desde que nascera, era ser parte de um livro maravilhoso de histórias de encantar. Ela queria contar a parte final da história, fosse ela qual fosse, pois, por norma, os finais são sempre felizes.  

Um dia, teve muita sorte, pois foi contemplada com a história de uma menina que tinha perdido o seu melhor amigo, o seu cão Rex, e que, no final, reencontrou.

Nesse momento, sentiu-se muito feliz, pois iria ficar para sempre na história e nunca mais seria amarrotada e jogada fora. Antes pelo contrário, teria a felicidade de ver os leitores sorrindo quando a lessem.

29_José Francisco e Rita_9C.png

 

Não sei como tive forças

16.11.19

Eu, Eugénio Gonçalves Fernandes, sou natural de Lamego, nasci a 10 de Fevereiro de 1944. Sou filho de António Fernandes e de Marta Gonçalves.

Dediquei-me sobretudo à carpintaria, mas também fui soldado.

Deixei tudo para trás, a minha família, os meus amigos e a minha profissão, para ir combater com os meus companheiros numa guerra que durou vários anos, uma guerra violenta em que morreram muitos portugueses e muitos ficaram feridos e que ficou conhecida como a guerra do ultramar.

A guerra de ultramar começou em 1961, mas foi só em 1965 que eu e os meus companheiros fomos recrutados. Não tive escolha, tive de ir pois não tinha alternativa.

Quando ouvia a rádio, davam notícias desta guerra e diziam que o ultramar estava em perigo e era preciso salvar a nação portuguesa.

Sentia-me sem forças para ir combater, porque tinha muito medo do que poderia acontecer e nunca mais voltar.

Sabíamos para onde íamos e que íamos, mas nunca pensei que fosse assim tão duro.

Foi então, a dia 15 de Março de 196,5 que embarcámos e foi a partir desse dia que a minha vida mudou a nível emocional e a nível físico. Tinha de conter as emoções, tinha de aprender a ser forte, sobretudo quando as saudades começavam a apertar. A falta da minha família fazia com que as minhas forças se enfraquecessem pois não tinha os meus principais apoios e os meus pilares fundamentais. Passei a ter pesadelos com os ataques inimigos e pouco dormia. A guerrilha no mato obrigava-nos a estar alerta a todo o momento e eu só pensava na minha família, só rezava para voltar o mais depressa possível para junto dela. Não sei como tive forças para aguentar até ao fim.

28_Diana e Inês_12E.png

 

Uma viagem no tempo

15.11.19

Por volta do ano de 1943, chegou um pedido à Tipografia Minerva, em Lamego: imprimir um livro com muita urgência. Seria um livro com muito valor e pretendia-se que fosse um sucesso. Nele seriam relatados os quinze anos de governo de António Oliveira Salazar.

Quando tudo parecia estar a correr bem, eis que surgiu um problema, faltava a letra «A» que predominava ao longo do relato e que, desde logo, estava presente no nome da personagem principal, António Oliveira Salazar.

Na tipografia, tinha-se instalado o caos, pois o nome daquela empresa ficaria manchado e ninguém iria comprar o livro.

Num tempo posterior, em 2019, João, um jovem que gostava de viajar no tempo, recuou até ao ano de 1943, pois, sendo herdeiro, queria saber como funcionava e também a razão da tipografia ter ido à falência. (Como a tipografia não tinha conseguido lançar o livro, tinha ido à falência!)

Quando chegou a 1943, deparou-se com a falta da letra «A» e apercebeu-se de que aquela letra era a «culpada» de a tipografia ter ido à falência. Apesar de os ter tentado ajudar, não conseguiu encontrar a letra.

Foi então que o João teve uma excelente ideia: «Se eu regressar a 2019 e imprimir o livro?» -interrogou-se ele. E assim foi. Regressou a 2019, e enquanto imprima o livro, apercebeu-se de que se queria dedicar à tipografia.

João regressou a 1943 e levou com ele o livro. Este foi um sucesso e a tipografia ficou uma das mais famosas de Portugal.

Quando regressou a 2019, João viu que, graças a ele, a Tipografia Minerva não tinha falido e esta já tinha até uma reputação internacional.

27_Inês e José Miguel_9D.png

 

Pág. 1/6