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És_criativo(a): atividade de escrita

Partilha de textos

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Assombração na tipografia

31.10.19

Há algumas décadas, surgiu um mistério que se prolongou no tempo. Dizia-se que uma tipografia chamada Minerva fora abandonada pelos seus patrões sem ninguém saber a razão. Dizia-se que os patrões nunca mais voltaram à loja e que ninguém a deveria explorar ou vandalizar e que seria melhor para toda a gente se assim fosse.

Alguns anos se passaram desde a partida dos seus donos e a tipografia continuava intacta. Até que quatro jovens quiseram desvendar o caso e saber o que havia por detrás daquela tipografia abandonada. Os quatro jovens conheceram o caso através das suas avós, que sempre viveram intrigadas com aquele mistério e agora os iriam ajudar a resolver o mistério.

As avós preparam muito bem os jovens e com eles fizeram um plano. Tudo combinado, ao final da tarde, quando passava menos gente na rua, os rapazes conseguiram executar o plano. Eram umas nove horas e eles já se encontravam dentro da tipografia. A determinada altura, reparam que vêm sombras a aproximar-se deles e apavorados recuam bem devagar. Começaram a sentir calafrios e a ouvir vozes distorcidas e macabras. Foi quando ouviram:

-Venham brincar connosco! Nós não fazemos mal! – disse alguém com uma risada esquisita.

Eles correram o mais rápido possível para a saída do local, mas um deles bateu com a perna e cortou-se. Com a ajuda dos amigos, que o ajudaram, todos conseguiram sair. Ao saírem da loja, já estava quase a amanhecer e já havia algumas pessoas acordadas, que os questionaram sobre o que faziam ali àquela hora. No mesmo dia, foram várias vezes questionados sobre o que acontecera lá dentro, o que tinham descoberto e a notícia do ocorrido viralizou.

 Passados alguns dias, na casa da avó de um deles, apareceram duas inusitadas visitas. Eram os antigos donos da Tipografia Minerva! Eles explicaram-lhes o porquê de terem abandonado a tipografia.

- Num dia de tempestade, - disse a antiga proprietária - o sistema elétrico foi afetado, enquanto se imprimia um livro de contos, e isso corrompeu o bom funcionamento de uma das impressoras. De uma delas, começaram a ouvir-se vozes distorcidas, porque as personagens dos contos ficaram desfiguradas e começaram a sair da impressora. Eu, o meu marido e os nossos funcionários fugimos apavorados. Achamos por bem fechar a tipografia e avisar toda a gente para nunca irem à tipografia.

Atrapalhados, os rapazes prometeram nunca mais lá voltar, para sua segurança e de toda a gente.

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A fuga das letras

30.10.19

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Quando a Tipografia Minerva estava pronta para entregar os livros, acabados de imprimir, à editora «Sapato», deram-se conta que o primeiro volume tinha letras a mais e o segundo volume tinha as folhas em branco!

Espantados, chamaram o detetive Letrário para tentar resolver este mistério. Quando o detetive chegou, reparou que as letras do segundo volume tinham fugido para o primeiro volume. Com o seu pó mágico, o detetive começou a falar com as letras:

-Olá, minhas queridas, porque é que fugiram do vosso livro?

-Olá! Nós fugimos porque no rascunho estávamos todas juntas e agora íamos estar separadas e nós não queremos - responderam as letras do segundo volume.

-Vão já para o vosso livro! - disse o dono da tipografia, irritado. - Temos de vos entregar à editora «Sapato» para podermos cumprir o contrato.

- Calma! Calma! Vamos resolver isto a bem - disse o detetive Letrário. - Se vocês forem para o vosso livro, vão ser lidas e até estudadas por milhares de pessoas.

- Mas o que podemos ganhar com isso, já que vamos perder as nossas amigas?- disseram as letras.

-Vocês vão ser famosas e, para além disso, as pessoas vão comprar os dois livros, por isso, vão continuar juntas.

As letras foram para os seus lugares e a encomenda foi entregue a horas. Estes livros tornaram-se muito famosos, no entanto, o detetive Letrário e os seus colegas foram chamados inúmeras vezes para colocar no sítio outras palavras que se perderam.

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Ao nosso redor

29.10.19

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Há muito tempo, numa grande floresta, vivia um pequeno duende juntamente com a sua família e amigos. Tinha um trabalho como todos os outros, convivia, sorria… tudo o que aparentava ser uma vida normal.

Certo dia, quando o duende estava prestes a sair do trabalho, ele encontra uma folha escrita no chão. Aparentava ser bastante antiga, desgastada, e tudo o que dizia era:

"No final do gigante colorido da natureza,

Encontrarás uma grande riqueza."

Movido pela curiosidade e pela ambição, tentou perceber o que significavam essas palavras. Na verdade, significavam que no final do arco-íris existe um grande pote de ouro. Esta era uma oportunidade única para o duende; seria a chave para o seu poder perante os restantes duendes.

Determinado, o pequeno duende esperou que aparecesse finalmente um arco-íris. Assim, começou a sua jornada pelo caminho de terra batida pelo meio da floresta. O caminho estava bastante iluminado pela luz do sol, sem qualquer ruído de animais, o que contribuiu bastante para a concentração do duende. Ele caminhou até, finalmente, chegar ao tão esperado pote preto no final do gigante colorido. Mas, quando ansiosamente o abriu, teve uma desilusão. Estava vazio, tudo o que tinha era apenas um papel escrito:

"A jornada que passaste

Foi longínqua é verdade,

Repassa onde passaste

E encara a realidade."

O pobre duende ficara tão focado em encontrar o ouro que nem se questionou sobre a maneira estranha que o caminho tinha. No seu caminho de regresso a casa, o pequeno duende ficou mais atento ao seu redor. Assim, acabou por perceber porque o caminho estava tão iluminado pelo sol: era por falta de árvores e arbustos. Estava tudo destruído, queimado, cortado, poluído… foi por estas razões que nem sequer havia animais para fazer ruído. A poluição, a desflorestação e as queimadas estragaram o seu lar.

Com esta história, podemos concluir que devemos dar valor e atenção ao que nos rodeia, principalmente à nossa fonte de vida, a natureza. Não a devemos destruir pois seria a nossa autodestruição. Cuidar e preservar é a melhor solução.

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